Um ‘serial killer’ russo, que foi perdoado em troca de servir a Rússia na linha da frente dos combates da Ucrânia, terá morrido em abril do ano passado, no conflito.
A notícia foi avançada, na quinta-feira, pelo meio de comunicação social russo independente Mediazone, que escreve que o túmulo de Denis Zubov, de 41 anos, foi encontrado num cemitério em Volgogrado, por três ativistas que ajudam a manter uma lista de soldados russos mortos na guerra.
Posteriormente, a irmã de Zubov confirmou a morte e que o irmão tinha sido perdoado para combater.
“Disseram-me que ele saiu [da prisão] sozinho. Não sabemos de todo as circunstâncias. Como me disse o conservador militar, ele assinou o contrato sozinho. Eles foram visitados nessas celas, como são chamadas”, disse.
Com base na data da morte inscrita na lápide, 20 de abril de 2023, o homem terá sido morto perto de Bakhmut, como a maioria dos prisioneiros recrutados pelo Grupo Wagner. O corpo só foi identificado, contudo, no final de julho, quando foi emitida uma certidão de óbito.
Denis Zubov tinha sido condenado, em março de 2017, por um tribunal de Volgogrado, a 21 anos de prisão numa colónia penal de segurança máxima, depois de assassinar e mutilar três pessoas.
Recorde-se que, em março de 2023, Yevgeny Prigozhin, o falecido fundador do Grupo Wagner, revelou que mais de 5.000 prisioneiros russos tinham sido perdoados pelo Kremlin para lutarem como mercenários na Ucrânia.
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