O presidente da câmara da cidade russa de Belgorod, Valentin Demidov, pediu aos moradores locais que evitassem publicar fotos e vídeos das consequências dos bombardeamentos de terça-feira.
“Queridos amigos, peço-lhes encarecidamente que não tirem fotos e não compartilhem ou publiquem quaisquer vídeos e fotos que mostrem as consequências dos bombardeamentos ou de qualquer coisa relacionada com a operação especial em geral. Esta é uma questão para a nossa própria segurança”, escreveu, no seu canal no Telegram, citado pela Tass.
Demidov alertou que aqueles que publicarem fotos e vídeos compartilharão, em certa medida, a responsabilidade por mais bombardeamentos e possíveis situações trágicas, caso as defesas aéreas falhem.
O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, relatou, anteriormente, quatro ataques com mísseis ucranianos, que provocaram ferimentos a onze civis e a morte a outro.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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