Açores. Aplicações móveis com candidatos, locais de voto e resultados

Açores. Aplicações móveis com candidatos, locais de voto e resultados

 

O diretor regional de Organização, Planeamento e Emprego Público, Délio Borges, afirmou à agência Lusa que as aplicações, “através de ‘Apps’ dos sistemas operativos Android e iOS”, têm a designação “Eleições Açores”.

Segundo Délio Borges, as aplicações móveis, da responsabilidade da Direção Regional de Organização, Planeamento e Emprego Público, disponibilizam informações sobre todos os candidatos, permitindo que os cidadãos, através do número de eleitor, saibam o local onde devem votar.

Este responsável adiantou que o acompanhamento do escrutínio provisório das eleições pode também ser efetuado através das aplicações a partir do encerramento das urnas, às 19:00 locais (20:00 em Lisboa).

Os resultados são disponibilizados ao nível do arquipélago, da ilha, do concelho ou da freguesia, sendo apresentados, consoante o tipo de informação pretendida (votos, mandatos, eleitos), sob a forma de mapas geográficos, tabelas e gráficos, e podem ser procurados através da componente geográfica, usando mapas, ou através de caixas de pesquisa, esclareceu.

As aplicações permitem ainda consultar resultados de outras eleições e referendos.

Délio Borges salientou que, com esta ferramenta, pretende-se “oferecer um canal direto de interação com todos aqueles que têm interesse em acompanhar os resultados, proporcionado a melhor experiência possível e facilitando o conhecimento sobre todos os conteúdos de tão decisivo ato eleitoral”.

O diretor regional acrescentou que se trata de uma mais-valia, pois “melhora a experiência do eleitor que tem interesse em saber mais sobre o processo eleitoral”, além de que se consegue “chegar a outras faixas etárias”.

O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas para 04 de fevereiro após o chumbo do Orçamento para este ano. Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.

Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.

 

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