Diligências foram feitas em cumprimento a carta precatória pela polícia do RJ.
Delegado da Polinter disse que todo processo corre em segredo de Justiça.
Delegado Cadena Júnior disse que diligências são elucidativas (Foto: Fernando Brito/G1)
A Polícia Interestadual do Piauí (Polinter) ouviu por meio de carta precatória depoimentos de testemunhas no caso Eliza Samudio. As diligências no Piauí foram feitas a pedido da Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Cadena Júnior, algumas das testemunhas estão no sistema prisional do estado.
“Tem uma carta precatória que foi cumprida sobre esse caso. Não podemos dar muitos detalhes porque o processo está sob segredo de justiça. Mas o que podemos dizer é que as diligências feitas por aqui são elucidativas”, disse o delegado.
Caso Eliza Samudio
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. Ele foi sentenciado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver de Eliza, além do sequestro do filho da jovem.
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A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi realizado em agosto de 2013 e condenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio com Bruno. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.