Lagoa dos Índios vira alternativa turística na área urbana de Macapá durante o verão


Espaço na Zona Oeste é frequentado por famílias em busca de tranquilidade. Trecho com maior presença de público fica às margens da Duca Serra
John Pacheco/G1
Seja para pescar, reunir a família ou simplesmente tomar um banho de água gelada e corrente. Os fins de semana do mês de julho com público frequente na Lagoa dos Índios, na Zona Oeste de Macapá, se tornaram alternativa aos balneários que concentram a maior parte dos visitantes.
Grupos de parentes e amigos se concentram desde as primeiras horas do domingo no trecho da lagoa que fica no entorno da ponte que liga os bairros Alvorada e Cabralzinho. O clima calmo e com a natureza ao redor passa aos visitante a imagem de tranquilidade em plena área urbana.
Famílias aproveitando o espaço no entorno da lagoa
John Pacheco/G1
Apesar de não serem os “proprietários” do local, um grupo de indígenas da tribo Tiriyó aproveitou a manhã deste domingo (22) para um banho em família na Lagoa dos Índios. Num grupo de cerca de dez pessoas, eles contaram que são oriundos de aldeias no Parque do Tumucumaque.
Aproveitando o local, preferiram não gravar entrevistas, mas destacaram a tranquilidade da água em meio ao fluxo constante de carros no início da Rodovia Duca Serra, que corta a Lagoa.
Grupo de indígenas Tiriyó durante banho na Lagoa dos Índios
John Pacheco/G1
De nem tão longe quanto o Tumucumaque, a família de Hélio Amaral, de 40 anos, aproveitou o dia de sol para fazer uma das atividades mais comuns no local: a pesca. Com varas, linhas e iscas, ele sentou na beira da lagoa ao lado dos filhos em busca de peixe para o almoço.
“Viemos de bicicleta umas 7h. Apesar do barulho dos carros em cima da ponte eu consigo pescar alguns peixes. Aqui dá muito acará e tamuatá”, disse o morador do bairro Congós, na Zona Sul.
O nome Lagoa dos Índios refere-se aos primeiros habitantes do local. A área também tem uma comunidade remanescente quilombola. Recentemente uma consulta pública aprovou a transformação do espaço em uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, que pode alterar a forma de ocupação e garantir a preservação.
Hélio Amaral trouxe os filhos para pescaria em trecho da lagoa
John Pacheco/G1
Pescaria é uma das atividades mais comuns na área
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Local preservado fica na Zona Oeste de Macapá
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