“É uma mensagem muito coerente e ao mesmo tempo muito clara no apelo ao voto”, destacou o presidente do Chega numa reação à mensagem do chefe de Estado proferida ao início da noite de hoje a partir do Palácio de Belém, em Lisboa.
O Presidente da República considerou que 2024 será um ano ainda mais decisivo do que 2023 e apelou à participação dos portugueses nos atos eleitorais, salientando que o país será aquilo que os votantes quiserem.
A mensagem foi proferida numa conjuntura de crise política, com o Governo em gestão e eleições legislativas antecipadas marcadas para 10 de março.
Para André Ventura, na mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa deixou também “um apelo muito forte” ao dizer que “se nada muda” é porque os portugueses “não querem, não saem de casa para votar”.
“Esta mensagem pode parecer simplista, mas não é. Num país que tem altos níveis de abstenção, em que muitas vezes os portugueses se esquecem ou não querem participar no ato democrático, Marcelo lembrou que o país é o que nós quisermos”, apontou Ventura.
Para o líder do Chega, apesar de Marcelo ter colocado nas mãos dos portugueses a responsabilidade pelo futuro do país, o Presidente da República quis também alertar para o facto de existirem assuntos que, se não forem tratados, prejudicarão “a qualidade da democracia”, dando como exemplo o combate à corrupção, a saúde e o desenvolvimento económico.
“Nos 50 anos do 25 de Abril, é uma mensagem que é importante sublinhar. O país será o que nós quisermos, mas há vários temas que têm de ser lidados de forma clara pelos políticos ou Portugal inteiro ficará a perder”, disse.
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