O fisiculturista Igor Porto Galvão, de 32 anos, acusado de ter provocado a morte da esposa, Marcela Luíse de Souza, de 31 anos, por espancamento, em maio deste ano, vai a júri popular. Ele continua preso preventivamente.
A decisão é do juiz Leonardo Fleury Curado Dias, da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida. Ainda não há data para o ato e a defesa do suspeito já teria entrado com solicitação para reverter a possibilidade.
O pedido para que houvesse júri popular foi feito pelo Ministério Público (MP) e acatado pelo magistrado. O órgão argumentou que Igor cometeu o crime por meio cruel, que impossibilitou a defesa de Marcela Luíse.
Também foi apontado feminicídio, pois, segundo o MP, as agressões contra a companheira teria ocorrido por razões da condição de sexo feminino.
As graves agressões teriam ocorrido no dia 10 de maio, quando suspeito teria levado a vítima para um hospital de Aparecida de Goiânia, alegando que ela havia caído em casa.
Entretanto, ele foi preso pela polícia em 18 de maio, época em que Ana Luíse estava em estado crítico na unidade de saúde. Ela morreu no dia 20.
Ainda no mesmo mês do crime, Igor foi formalmente denunciado pelo MP se tornando réu da acusação de assassinato da companheira.
Depois de ter sido preso, o fisiculturista relatou ter sido agredido na Unidade Central Regional de Triagem, em Aparecida de Goiânia, alegando que teria sido assediado por policiais penais a dizer que “caiu da cama”.