Morreu a colorista portuguesa Teresa Ferreira aos 83 anos

“Notável colorista e ‘etalonadora’, o nome de Teresa Ferreira fica para sempre inscrito no quadro da cinematografia nacional”, escreveu a Casa do Artista na rede social Facebook.

Teresa Ferreira, que nasceu em Lisboa em 1940, assumiu um trabalho que fica sempre no anonimato na produção de cinema, o de etalonagem, ou seja correção e ajuste de cor na película fílmica.

Em 2017 foi distinguida com o prémio Bárbara Virgínia, da Academia Portuguesa de Cinema, pelo percurso no cinema português.

“Teresa Ferreira contribuiu com o seu enorme talento a dezenas e dezenas de filmes portugueses ao longo dos muitos anos em que trabalhou na Tóbis e no período em que passou na Ulisseia Filmes, paralelamente a algumas experiências profissionais em laboratórios em Bruxelas e em Paris”, lembrou hoje a Academia Portuguesa de Cinema em nota de pesar.

A colorista trabalhou em filmes como “O processo do rei” (1989), de João Mário Grilo, “O sangue” (1990), de Pedro Costa, ou “Pandora” (1994), de António da Cunha Telles, e com realizadores como João Canijo, António-Pedro Vasconcelos, Solveig Nordlund, Alberto Seixas Santos, José Fonseca e Costa, Manoel de Oliveira e António de Macedo, entre outros.

Teresa Ferreira era membro da Academia Portuguesa de Cinema e fez parte da direção da Casa do Artista entre 2017 e 2020.

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