O músico, que se estreou no FMM em 2019, disse, na altura, em entrevista à Lusa, que já tinha pensado em se “exilar” em Portugal, dada a forma como os artistas estavam a ser “estigmatizados” no Brasil, à época sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro.
Otimista, ainda assim, Chico César acreditava que o Brasil fosse “retomar a sua vocação para a democracia, para a inclusão” e que tudo não passaria de um “delírio coletivo”.
O músico voltará a pisar o palco do FMM, hoje, às 22:45, com Lula da Silva como presidente, trazendo um álbum novo, “Vestido de Amor”, gravado em Paris e que reflete sobre o mundo atual.
A noite de hoje, a terceira do FMM e a última em Porto Covo (depois a programação ruma a Sines, até dia 29), conta também com Mari Kalkun, da Estónia (21:30), tocadora de kannel (cítara báltico-finlandesa), acordeão, piano, eletrónica e instrumentos de percussão.
A fechar, às 24:00, estará o trio Brama, de Chamboulive, Nova Aquitânia, na região histórica da Occitânia, em França.
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