Os riscos e as verdades sobre o uso da Tadalafila na academia

Nos últimos meses, a tadalafila vem ganhando popularidade entre praticantes de musculação e atletas de resistência. Originalmente indicada para o tratamento de disfunção erétil e hiperplasia prostática benigna, a substância passou a ser utilizada de forma off-label como vasodilatador para treino, prometendo melhorar o desempenho físico e a vascularização muscular.

Esse efeito, essencial para tratar a disfunção erétil, também leva a uma maior irrigação muscular durante o exercício físico, gerando o famoso “pump” — a sensação de músculos mais cheios e vascularizados durante o treino.

É exatamente esse efeito estético temporário que tem atraído tantos adeptos ao uso de tadalafila para treino, mesmo sem respaldo científico que comprove benefícios reais no ganho de massa muscular.

De acordo com o médico do esporte e nutrólogo Dr. Ronan Araújo, ao portal Terra, a ideia de que a tadalafila pode aumentar o desempenho físico ou a hipertrofia muscular é exagerada.

“A crescente busca por tadalafila no meio esportivo pode estar relacionada à sua ação vasodilatadora, que melhora a oxigenação dos músculos. Mas não há evidências científicas de que ela contribua para o ganho de força ou aumento de massa muscular”, explica.

Ainda que o efeito “pump” possa ser visualmente satisfatório, ele é apenas temporário e não representa ganhos musculares reais. A tadalafila pode inclusive mascarar a fadiga durante o treino, levando o praticante a ultrapassar seus limites de forma perigosa.

Fonte:Jornal opção/foto:Imagem reprodução
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