Na reunião quinzenal do executivo, e a propósito da discussão das normas relativas às hastas públicas para adjudicação do direito de exploração de contentores, quiosques de vendas de bebidas e praças de alimentação na Noite Branca, Adolfo Macedo disse ainda que aquele evento “se transformou numa espécie de noite temática de uma qualquer discoteca de província”.
“A Noite Branca faz diminuir drasticamente o ganho do comércio tradicional”, referiu o socialista, aludindo, concretamente, ao setor da restauração.
Segundo Adolfo Macedo, os “clientes tradicionais” não aparecem naqueles dias, por serem de “demasiada confusão e massificação e não haver onde estacionar”, enquanto os visitantes “vão para as barraquinhas beber umas litrosas e comer uma sandes ou um courato”.
“As cervejeiras e as barraquinhas ganham e muito. Mas para o comércio tradicional são épocas de pesadelo”, referiu, sublinhando que tem essa perceção “por experiência própria” e por relatos que vai recebendo.
Na resposta, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, disse ter “uma realidade diferente”, esgrimindo, desde logo, os valores dos movimentos de pagamentos por multibanco, que aumentam na Noite Branca.
“E nesses valores não constam os pagamentos das sandes e das cervejas, que não são feitos por multibanco”, acrescentou.
Este ano, a Noite Branca vai decorrer de 8 a 10 de setembro.
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