De acordo com o programa oficial do 24.º Congresso Nacional do PS, que se realizará na Feira Internacional de Lisboa (FIL), pouco depois da cerimónia de abertura, prevista para as 19:30, Marta Temido vai fazer uma intervenção na qualidade de presidente da Concelhia de Lisboa dos socialistas.
O discurso de Marta Temido será antecedido por uma breve intervenção do presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC), Pedro do Carmo.
Após Marta Temido, serão oradores o presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) e atual ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e o ex-líder António Costa, que encerrará o primeiro de três dias de congresso.
António Costa fará uma intervenção de balanço dos seus últimos anos no cargo de secretário-geral do PS e nas funções de primeiro-ministro em três governos socialistas desde novembro de 2015. Pedro Nuno Santos, o novo líder eleito, fará ao longo do congresso dois discursos: O primeiro no sábado e o outro no domingo, no encerramento.
Ainda na sexta-feira, de acordo com o programa oficial divulgado pelo PS, a partir das 15:00, inicia-se a credenciação dos cerca de 1.600 delegados e o processo eletrónico de votações para presidente do partido (ao qual Carlos César é o único candidato), mesa do congresso, comissão de verificação de poderes e comissão de Honra.
No sábado, segundo dia do congresso, os trabalhos deverão recomeçar pelas 10:30 e, nessa manhã, o momento político considerado mais relevante será a intervenção do presidente do PS, Carlos César.
Depois da intervenção de Carlos César, segue-se a apresentação e debate das três moções políticas de orientação nacional: A do secretário-geral eleito, Pedro Nuno Santos, e as das candidaturas derrotadas de José Luís Carneiro e Daniel Adrião. As votações destas moções serão feitas por braço no ar na manhã de domingo.
Já em relação às eleições para os órgãos nacionais do PS, o fim do prazo para a entrega de listas concorrentes termina pelas 17:30 de sábado, decorrendo as eleições, por voto secreto, ao longo da manhã de domingo.
Na manhã de domingo, antes da sessão de encerramento, com a proclamação dos resultados das votações e com o discurso de fundo do novo líder do PS, Pedro Nuno Santos, serão apresentadas cerca de 40 moções setoriais — documentos que, no entanto, não serão votados nem discutidos em congresso, mas apenas numa das primeiras comissões nacionais deste ano.
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