Mãe coloca grade em casa na luta para cuidar do filho esquizofrênico, em Goiás: “Choro todos os dias”

“Um sonho de uma mãe que ficou para trás, um cadeado que ficou perdido”. Assim Sandra Martins da Silva definiu a vida que leva, ao cuidar do filho João Paulo Martins, de 28 anos, que convive com esquizofrenia refratária, uma condição em que os sintomas da doença persistem mesmo após o tratamento.

A mulher que mora na zona rural de Abadiânia, a 35 km de Anápolis, contou que o filho foi diagnosticado aos 11 anos e desde então, a luta nunca mais parou.

“Quando ele está em crise, fica muito violento, avança nas pessoas, morde, bate, tem muita força. Já fui ao hospital várias vezes por causa dele, a gente tenta acalmá-lo, mas pode se machucar também”, explicou, em entrevista à reportagem.

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