A empresa está “de volta ao bom caminho”, afirmou Hu, que agradeceu aos clientes, parceiros, funcionários e familiares pela “confiança e apoio contínuos”.
Apesar das “incertezas geopolíticas e económicas” e do “impacto das barreiras tecnológicas e comerciais”, a Huawei manteve “a força” do negócio de infraestruturas de telecomunicações, observou.
Hu previu que a Huawei vai encerrar este ano com receitas superiores a 700 mil milhões de yuan (89 mil milhões de euros), um aumento de mais de 9%, em relação ao volume de negócios de 2022, que foi de 642,3 mil milhões de yuan (85,9 mil milhões de euros).
O responsável afirmou que, face às mudanças no ambiente externo, a Huawei “acredita firmemente que a transformação digital, inteligente e de baixo carbono vai continuar a ser a tendência de desenvolvimento predominante no mundo”, e que a empresa precisa de “manter o foco estratégico”, aproveitando os “pontos fortes coletivos da sua carteira de negócios” e a “capacidade de inovação”.
O lançamento este ano pela Huawei do telemóvel Mate 60 Pro, que alegadamente utiliza um chip de sete nanómetros (nm) fabricado pelo maior produtor de semicondutores da China, a SMIC, surpreendeu os analistas e gerou grande entusiasmo no país asiático.
O modelo é considerado um símbolo da recuperação da Huawei, depois do efeito das sanções impostas pelos Estados Unidos, em 2019, pelas alegadas ligações às Forças Armadas chinesas.
As sanções forçaram a empresa a desenvolver um sistema operativo próprio, chamado HarmonyOS, depois de ter ficado sem acesso ao Android, propriedade da norte-americana Google.
A Huawei perdeu também acesso a semicondutores avançados produzidos pelos EUA ou países aliados.
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