O antigo ministro José Pedro Aguiar-Branco confirmou, na terça-feira, que está “disponível” para ser presidente da Assembleia da República (AR), caso a Aliança Democrática (AD) vença as eleições Legislativas de 10 de março.
“Essa hipótese pode ser equacionada, mas só no seu momento é que ela será colocada se houver uma aritmética parlamentar que permita e o meu partido desejar que eu seja esse candidato, eu estou disponível”, afirmou Aguiar-Branco no programa 360, na RTP3.
O advogado e ex-ministro da defesa é cabeça de lista da AD por Viana do Castelo. Aguiar-Branco referiu que o regresso à vida política se deve a todos os portugueses que desejam um país normal.
“Há um Partido Socialista radicalizado, há um Partido Socialista ideologicamente extremista e à direita também se potenciou a existência de um extremismo e uma demagogia do Chega. Acho, que no centro, o PSD e a AD, agora, são aqueles que podem representar melhor esse português sensato, esse português que quer trabalhar e quer um país normal“, considerou o ex-ministro.
No programa 360, Aguiar-Branco deixou ainda um pedido ao Chega para “que seja responsável por viabilizar, ou não, um governo que saia da Aliança Democrática”. “Entendo que essa situação quer no continente, quer na região autónoma dos Açores, é essa que deve ser prosseguida”, salientou.
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