Açores. IL insiste nas parceriais com privados na Saúde

Açores. IL insiste nas parceriais com privados na Saúde

“A nossa visão para a saúde tem três objetivos a universalidade, a equidade e a eficiência. E, nesse sentido, entendemos que eles são complementares. O Serviço Regional de Saúde complementa-se com a oferta privada”, defendeu Nuno Barata.

O coordenador regional e deputado único da IL nos Açores, também cabeça de lista pelos círculos eleitorais de São Miguel e da compensação nas eleições regionais antecipadas, falava à agência Lusa, por telefone, após uma reunião com a administração do Centro de Saúde de Vila Franca do Campo e visita às instalações.

O candidato da IL visitou hoje aquele Centro de Saúde da ilha de São Miguel para reafirmar que as unidades de saúde públicas e privadas “são complementares”.

“Voltámos hoje a falar da crónica desorçamentação do setor da saúde para garantir essa universalidade, ou seja, o acesso de todos à saúde, a equidade, o acesso de todos nas mesmas condições a cuidados de saúde”, vincou Nuno Barata.

O dirigente regional da IL disse ter acolhido durante a visita “as pretensões e anseios” dos profissionais de saúde e sustentou que o Serviço Regional de Saúde “se pode e deve complementar com a oferta privada, nomeadamente na revisão das convenções”.

“Penso que este assunto da revisão das convenções com o setor é aquele que neste momento carece de mais empenho da governação”, considerou Nuno Barata, dizendo que os valores que o Serviço Regional de Saúde tem contratado com os prestadores privados “para exames complementares de diagnóstico estão desadequados”,

O candidato elencou o caso de eletrocardiogramas e ecocardiogramas, exames que estão disponíveis no setor privado, mas com “listas espera muito longas”, alegando que “o setor privado não tem um estímulo económico para realizar os exames”.

Quanto ao Centro de Saúde de Vila Franca, denunciou “alguma exiguidade de instalações”.

“Apesar de estarem em excelentes condições, as instalações têm problemas de acesso, já que a porta principal dá diretamente para uma via pública de grande movimento”, acrescentou.

O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas para 04 de fevereiro após o chumbo do Orçamento para este ano.

Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.

Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.

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