“Os motivos da minha decisão são apenas e só as divergências com a atual liderança da concelhia do Marco de Canaveses e gestão autárquica da atual presidente de câmara”, lê-se na carta enviada a Carlos César.
As divergências entre Bruno Magalhães e Cristina Vieira emergiram em outubro de 2022 quando o então vice-presidente da autarquia se candidatou ao PS de Marco de Canaveses, decisão que, alegava então o candidato, tinha sido previamente acordada com a presidente da concelhia Cristina Vieira.
Dez dias após o anúncio de candidatura de Bruno Magalhães à liderança do PS, a presidente da câmara retirou a confiança política e todos pelouros ao seu vice-presidente, o qual, desde então, passou a exercer o seu mandato sem pelouros, condição que se mantém.
Os dois acabaram por encabeçar listas adversárias nas eleições para a concelhia.
Bruno Magalhães acabou derrotado pela presidente da câmara, que também liderava a concelhia, mas com um resultado muito próximo em termos de número de votos.
A lista de Bruno Magalhães teve 208 votos e a de Cristina Vieira alcançou os 218, sendo reeleita para mais um mandato na condução do PS local.
“Pelos valores da liberdade, igualdade e fraternidade, sinto-me pessoalmente mais livre para continuar a dar o meu contributo ao debate político na qualidade de vereador independente”, termina Bruno Magalhães na carta enviada ao presidente do Partido Socialista.
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