“Decidi recandidatar-me, encabeçando uma lista de continuidade que permitirá levar nos próximos dois anos, englobando o ciclo legislativas nacionais, europeias e autárquicas, a Iniciativa Liberal a ser mais representativa dos madeirenses que, creio, saberão aferir do nosso trabalho”, refere o também deputado único do IL na Assembleia Legislativa da Madeira, em comunicado.
Assegurando que este “será um mandato de grande empenho” visando o crescimento da IL, Nuno Morna aponta como objetivo “tornar a Madeira uma terra de liberdade e responsabilidade”.
No documento de orientação política que apresenta, o responsável rejeita extremismos de esquerda e de direita, adiantando que não pretende “alinhar em populismos, nem perder tempo com quem da política tem só a ideia de um projeto de projeção pessoal”.
Essas, acrescenta, “são linhas vermelhas que nunca por nunca” se podem atravessar.
O coordenador indica ainda ter como objetivo “contribuir para uma autonomia mais madura e representativa, potenciadora da criação de mais riqueza, senhora de uma governação responsável”, visando promover “uma sociedade educada, justa e inclusiva”.
Nuno Morna realça também que a eleição de um deputado nas últimas legislativas regionais, em 24 de setembro, aumentou a responsabilidade do IL, obrigando “a uma assertiva intervenção nos assuntos da autonomia”, na criação de riqueza e no combate à pobreza.
“A autonomia estagnou. Parou no tempo. Gastou o que tinha e o que não tinha em coisas úteis e em muitas inúteis”, estando baseada no turismo, que é a principal atividade económica da Madeira, refere, lamentando que região tenha deixado de ser reformista.
O deputado único da IL recorda também que o partido tem propostas concretas para combater a corrupção “e dar mais transparência à governação”.
Relativamente às autárquicas de 2025, Nuno Morna considera que “serão um momento de enorme importância para este mandato de coordenação que se avizinha”, estabelecendo como meta superar o resultado de 2021.
Nuno Morna é o único deputado da IL no parlamento da Madeira, num universo de 47 parlamentares. PSD tem 20 e assegura a maioria com base nos três eleitos do CDS-PP e num acordo de incidência parlamentar com a deputada do PAN. O JPP ocupa cinco lugares, o Chega quatro, tendo o PCP e o BE um representante cada.
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