“Anda por aí um embrulhado enredo para ‘saber’ como e quem abriu a atual crise política. Um daqueles enredos mastigados de ora para trás, ora para a frente”. A frase é de José Ribeiro e Castro e foi divulgada no Facebook esta terça-feira, dia 2 de dezembro.
Para o antigo líder do CDS-PP, “quem quiser mesmo saber não tem a menor dificuldade”. “Basta ir ler de novo as notícias do próprio dia 7 de novembro, quando tudo estoirou, ou do dia seguinte, para refrescar a memória e esclarecer quaisquer dúvidas”, acrescentou.
Em seguida, o centrista asseverou: “Lemos: ‘Demissão de António Costa surge na sequência das buscas em São Bento e de o Ministério Público anunciar que é alvo de uma investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio.'”
“E ainda: ‘António Costa afirmou que foi ‘surpreendido’ com a informação oficialmente confirmada pela Procuradoria-Geral da República de que foi ou vai ser instaurado um processo-crime contra si'”.
Assim, Ribeiro e Castro conclui: “Foi isto. Clarinho, clarinho.”
De recordar que, a 7 de novembro do ano passado, António Costa demitiu-se do cargo de primeiro-ministro, depois de se saber alvo de um processo judicial que investiga negócios do lítio e do hidrogénio.
“A dignidade da função de primeiro-ministro e a confiança que os portugueses têm de ter nas instituições é absolutamente incompatível com o facto de alguém, que é o primeiro-ministro, estar sob suspeição da sua integridade, boa conduta ou ser objeto de um processo-crime“, declarou António Costa, na altura.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou, posteriormente, eleições Legislativas para o próximo dia 10 de março.
De lembrar ainda que o Partido Social Democrata (PSD) anunciou, já esta quarta-feira, que, afinal, o Partido Popular Monárquico (PPM) também vai integrar a nova Aliança Democrática. O partido irá, assim, juntar-se aos sociais-democratas e aos democratas-cristãos.
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