Se a sexualidade fosse uma paleta de cores, muita gente diria que ela se divide entre o preto e o branco: de um lado, a assexualidade (pessoas que não sentem atração sexual) e, de outro, a alossexualidade (aquelas que sentem atração sexual de forma frequente e espontânea). Mas a vida raramente é tão simples, e no meio desse espectro existe um espaço cheio de nuances, onde se encontra a graysexualidade.
O termo vem do inglês gray (“cinza”) e descreve pessoas que se identificam entre a assexualidade e a alossexualidade. Em outras palavras, indivíduos graysexuais sentem atração sexual, mas essa experiência acontece raramente, em contextos muito específicos ou de forma inconsistente.
Não é ausência total de atração, mas também não é algo que esteja sempre presente. É como se o desejo sexual surgisse em pequenas brechas, de tempos em tempos, sem seguir um padrão fixo.
Uma pessoa pode passar meses sem sentir atração por ninguém, mas em determinado momento encontrar alguém que desperte esse interesse.
Outra pode sentir desejo apenas quando existe uma forte conexão emocional envolvida.
Fonte:Maisgoias/foto:Imagem reprodução